quarta-feira, 29 de maio de 2013



D I V U L G A Ç Ã O


segunda-feira, 27 de maio de 2013

SUBSIDIOS PARA A HISTÓRIA DA CORPORAÇÃO DE PILOTOS DA BARRA DO DOURO E PORTO ARTIFICIAL DE LEIXÕES – Episódio 296

ACIDENTE NO RIO DOURO ENTRE O REBOCADOR “URANO” E O VAPOR ITALIANO “SIDEREA”



O rebocador URANO no rio Douro, década de 40 / colecção F. Cabral, Porto /


A 22/12/1951, quando vinha rio abaixo no lugar das 18 Braças, o rebocador URANO conduzindo a fragata JUPITER 2º, ambas embarcações pertença da firma A. J. Gonçalves de Moraes, do Porto, foi embater violentamente com o vapor Italiano SIDEREA, que vindo de Leixões, onde estivera arribado, aguardando melhores condições de mar para se fazer à barra do Douro, e que seguia rio acima, a fim de ir amarrar no lugar dos Vanzelleres, para descarregar um carregamento completo de aduelas vindos do porto Italiano de Civitavechia.
O SIDEREA não sofreu qualquer dano, contudo URANO, um rebocador construído em madeira, ficou com a proa muito danificada, e a fazer bastante água, assim como a fragata, que também sofreu alguns danos, pelo que o rebocador foi encalhar junto da prancha do frigorifico do Bacalhau, no lugar do Bicalho, para não se afundar, e a fragata foi levada e amarrada no lugar de Santo António do Vale da Piedade.
O acidente deu-se por ser ter partido o gualdrope do leme do rebocador URANO.
SIDEREA - imo 5263346/ 87,3m/ 1.413gt/ 11,5kn; 11/1919 entregue por Haarlemsche Scheepsbow Mij, Haarlem, como AMSTELTROOM à NV Hollandsche Stoomboot Mij., Amesterdão, embora tenha sido lançado á água como MERWEDE para P. A. Van ES & Co, Roterdão; 1934 EDDA, Eimeskipafelagjld h/f, Isaford; 1941 FJALFOSS, Eimeskipafelagjld h/f, Reyjkavik; 1946 FJALFOSS, H/F Eimeskipafelagjld Islands; Reykjavik; 1951 SIDEREA, Sargena Soc Armamento Gestione Nav SpA, Genoa; 1957 Ommalgora, M. A. Bakhashab, Jeddah; 1968 STAR OF TAIF, Orri Navigation Lines, Jeddah; 1969 abbandoned at Jeddah; 1978 scuttled off Jeddah.  
URANO  – 27,18m/ 109,63tb/ 9 nós; 1943 construido por Eduardo Soares Gomes, Vila Nova de Gaia, para A. J. Gonçalves de Moraes, Porto. Dados seguintes não encontrados.
Fontes: José Fernandes Amaro Junior/ Miramat Ship Index.
(continua)
Rui Amaro

ATENÇÃO: Se houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste blogue, deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s), o que será uma pena, contudo.rogo a sua compreensão e autorização para a continuação da(s) mesma(s) em NAVIOS Á VISTA, o que muito se agradece.
ATTENTION. If there is anyone who thinks they have “copyrights” of any images/photos posted on this blog, should contact me immediately, in order I remove them, but will be sadness. However I appeal for your comprehension and authorizing the continuation of the same on NAVIOS Á VISTA, which will be very much appreciated. 

SUBSIDIOS PARA A HISTÓRIA DA CORPORAÇÃO DE PILOTOS DA BARRA DO DOURO E PORTO ARTIFICIAL DE LEIXÕES – Episódio 295

MAU TEMPO SOB A CIDADE DO PORTO E ARREDORES E MUITO MAR NA COSTA

 
O SÃO GONÇALINHO demanda o porto de Leixões em 03/11/1951 /(C) Foto Mar - Lugar do Real


O MELOS demanda o porto de Leixões em finais de 1949 /(c) Foto Mar - Leixões /.



SERPA PINTO / desenho de Rui Amaro /.

A 03/11/1961, manhã cedo, entra no porto de Leixões, ainda com mar calmo, mas com os céus a ameaçar borrasca, o arrastão bacalhoeiro SÃO GONÇALINHO, de Aveiro, vindo dos pesqueiros da Terra Nova e Gronelândia, indo fundear ao norte.
Ao início da tarde fez-se à barra a traineira Espanhola ERIZANA, que vinha de arribada, tendo sofrido alguns danos devido à forte ondulação que entretanto surgiu, e também entrou o navio-motor Belga PRINCE DE LIÉGE, procedente de Anvers, que também sofreu danos.
Ainda de manhã, já com a vaga a aumentar de intensidade, demandara a barra do Douro, conduzido pelo piloto José Fernandes Amaro Júnior, o iate-motor EDUARDO XISTO, procedente do Outão.
Nesse mesmo dia, já de noite, e com bastante mar, o paquete SERPA PINTO, deixava o porto de Leixões transportando passageiros e carga para o Brasil, dentre os quais um tio do autor, já por fora do farol do Esporão sofreu o embate de uma volta de mar descomunal, que lhe causou danos nas estruturas da proa e ferimentos em alguns tripulantes. Em face desse incidente esteve a pairar ao largo até a situação acalmar, prosseguindo a viagem para o porto de Lisboa sem mais percalços, levando a bordo o piloto Mário Francisco da Madalena para desembarcar naquele porto.
A 07/11/1951, o tempo e o mar acalmaram, e o arrastão bacalhoeiro SANTO ANDRÉ, tal como o SÃO GONÇALINHO, de Aveiro, procedente dos Grandes Bancos e Gronelândia  e após dois dias ao largo â espera de melhores condições de mar, demandou o porto de Leixões. O mesmo ocorreu com o navio-motor Holandês R.P.S., que entrou pouco depois do SANTO ANDRÉ.
De Leixões saíram os navios-motor Norueguês EIKA e Dinamarquês MELOS, e do Douro saíram os navios-motor Alemão MARABU e Inglês AVONWOOD, que foram completar as operações comerciais na doca nº 1 do porto de Leixões, contudo o vapor Inglês FENDRIS e o navio-motor da mesma nacionalidade DARINIAN, saídos do Douro, levaram os respectivos pilotos para o porto de Lisboa.
Fontes: José Fernandes Amaro Júnior.
(continua)
Rui Amaro

ATENÇÃO: Se houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste blogue, deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s), o que será uma pena, contudo.rogo a sua compreensão e autorização para a continuação da(s) mesma(s) em NAVIOS Á VISTA, o que muito se agradece.
ATTENTION. If there is anyone who thinks they have “copyrights” of any images/photos posted on this blog, should contact me immediately, in order I remove them, but will be sadness. However I appeal for your comprehension and authorizing the continuation of the same on NAVIOS Á VISTA, which will be very much appreciated.